quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Poesia popular: mil meu com mil teu

Ontem eu estava falando com o padeiro Cage discutindo sobre filosofias em geral e costumes e brincadeiras da nossa infância, e um assunto em específico me deu a inspiração de fazer essa postagem de hoje. Uma das canções mais famosas da infância e adolescência de quem viveu nos anos 80 e 90 e uma tradição nas festas juninas de antigamente: CHORA BANANEIRA.
Uma bananeira, mas essa não chora



Chora Bananeira começou com uma canção de quadrilha em festas juninas (acreditem, eu tentei encontrar a música original, mas ela foi perdida há muito tempo, essa versão de Francis Lopes é "recente" e eu consegui recuperar depois de algumas horas de pesquisa)




O costume das rodas de Chora Bananeira nas festas juninas com o tempo virou uma brincadeira entre os jovens e se tornou uma música muito cantada por crianças e adolescentes nas décadas de 80 e 90 tirando sarro de tudo para se divertir.

Raramente vemos hoje em dia crianças brincando nas ruas de pique ou se divertindo em grupos, devido a tecnologia ficam em casa  no videogame ou em computadores jogando Minecraft ou assistindo Xvideos. Mas antigamente quando não tínhamos alcance a esta tecnologia e mesmo assim, nós nos divertíamos e muito. 

Para finalizar o artigo, deixo alguns versos de Chora Bananeira, e desafio os outros padeiros e aos queridos leitores a continuarem com seus próprios versos

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora. 

Estava no avião
Indo pra Santa Catarina
No meio da viagem,
Acabou a gasolina.

Saltei de paraquedas,
O paraquedas não abriu.
Mandei o fabricante
Ir pra puta que pariu!

Cheguei e lá embaixo
Eu vi o urubu
Bebendo Coca-Cola
E arrotando pelo cú 

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.
 
Fui no cemitério,
sentei na catacumba.
A danada da caveira
beliscou a minha bunda. 

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Fulano é meu amigo,
Fulano é meu colega.
Eu vou fazer com ele
o que o cavalo fez com a égua. 

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Não sei como é que pode,
Não sei como é que pude.
Comi caco de vidro,
e caguei bola de gude.

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Eu tava na cozinha
Comendo a empregada
Meu pai abriu a porta
E quem comeu foi a porrada

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Eu tava na cozinha
Cortando a cebola
A faca escorregou
E cortou a minha rola

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Fulano é meu amigo
Até que ele é legal
Ele tem a boca torta
De tanto chupar meu pau.
 
Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Teu cu é caixa d’água
Meu pau encanamento
Pela boca te estupro
Pelo cu te arrebento.
 
Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Paulista sem pau é lista
Paulista sem lista é pau
Se tirar pau de paulista
Paulista fica sem pau.

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.

Cumadre sem cu é madre
Cumadre sem madre é cu
Se tirar cu de Cumadre
Cumadre fica sem cu. 

Chora bananeira, bananeira chora.
Chora bananeira, meu amor não vá embora.
 
Comi pastel de frango
com catupiry
Mas dentro do banheiro
eu caguei foi açaí 

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